A história do turismo em Portugal também é feita de gente, de estórias, de encontros e desencontros, de viagens, de muita dedicação. Ficaria incompleta sem o testemunho na primeira pessoa de pessoas que a acompanharam, que a experienciaram e que nela intervieram. Celestino de Matos Domingues é uma dessas pessoas.
Reconhecido profissional do turismo, com um longo trajecto, teve os seus primeiros contactos com o sector em 1951. Desenvolveu múltiplas actividades na indústria do turismo em diversos países (Brasil, Japão, Reino Unido). No desempenho de cargos oficiais destacam-se o de Chefe de Gabinete do Secretário do Estado do Comércio Externo do IV Governo (1978-1979) e o de Assessor Técnico do Secretário de Estado do Turismo (1981-1982).
Ao serviço do turismo participou em inúmeros congressos e conferências em diversos países, elaborou planos, estudos e projectos vários em Portugal e no estrangeiro e publicou dezenas de artigos em vários jornais e revistas da especialidade. Estudioso e investigador dedicado, Celestino Domingues é autor, entre outras, das obras Quatro décadas de turismo: contributo de uma Instituição (IFT: 2004), Manual de informação turística (IPT: 1992), Dicionário técnico de turismo (D. Quixote: 1990), Prontuário turístico (INFT: 1982), Turismo e transporte aéreo (INFT: 1972) e tem no prelo mais uma obra.
Membro e sócio fundador de diversas associações internacionais de turismo destacam-se a A.I.E.S.T. (Association Internationale d’Experts Scientifiques du Tourisme) e o SKAL (International Association of Travel and Tourism Professionals). Foi eleito membro da Associação Internacional de Peritos Científicos de Turismo e é correspondente da Academia Internacional de Turismo.
Ao longo de seis décadas, Celestino Domingues recolheu milhares de documentos (alguns aqui expostos), indispensáveis para escre(Ver) a história do turismo em Portugal , que serviram de base a várias exposições temáticas - 90 anos de turismo em Portugal ou a recente exposição Viajar, por ocasião das comemorações do Centenário da República são disso exemplo.